Independente da sua religião, da sua situação financeira ou da região onde você habita, dificilmente uma data como o Ano Novo será passada em branco. Piadas infames à parte, o ultimo dia do ano é um momento em que as pessoas tendem a fazer uma retrospectiva dos acontecimentos que marcaram algum (ou vários) dos seus ultimos trezentos e sessenta e quatro dias.
É quase impossível não se comover com lembranças de todo um ano, sejam elas boas ou ruins.
Porém, fora do mundo das celebridades, dos acontecimentos extraordinários e das catástrofes naturais ou não, vivemos num universo que pertence a nós mesmos. Isso não quer dizer que devemos ficar indiferentes quanto às fatalidades que povoam o mundo. Afinal, somos humanos.
Mas existem acontecimentos que dizem respeito muito mais ao nosso cotidiano, nosso circulo social, nossos sentimentos...
Conseguir uma vaga no curso sonhado, perder um ente querido, mudar de cidade, fazer um novo corte de cabelo, perder peso, começar ou terminar um relacionamento, aprender uma nova língua, desfazer amizades...
Tantas coisas podem acontecer em um ano, mas, muitas vezes, não nos damos conta de que as mudanças dependem muito mais da gente do que podemos imaginar.
É claro que existem acasos que acabam com a nossa vontade de seguir em frente. Os infortúnios não vão parar de acontecer simplesmente porque temos planos a serem cumpridos. Mas depende de nós ultrapassar tudo isso.
Ao contrário do que muita gente diz, não podemos mudar nada a não ser nós mesmos.
Não vejo banalidade em fazer uma lista com metas futuras, mas sim no fato de descumpri-las, afinal, elas foram feitas e devem ser realizadas por nós mesmos.
Acreditar num ano melhor não é algo ilusório quando as promessas de fim de ano são realizadas pelo nosso próprio esforço.
Perdas e ganhos são necessários para que possamos mudar de fato e sair da posição confortável de esperar que o ano seja melhor e fazer com que ele seja, de fato, melhor.
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